Esse é um tema que eu gosto de comentar para chamar a atenção a um grupo de cidadãos super importante e quem vem sendo, na minha opinião, vem sendo negligenciado em termos de cuidados, atendimento e soluções adequadas: os idosos. A faixa da população que vem mais crescendo.
Infelizmente, os idosos são alvos frequentes de fraudes por uma combinação de fatores sociais, emocionais e tecnológicos. Segundo a Nexus, os idosos são vítimas de 16% das fraudes e a Serasa Experian indicou que as tentativas de fraude com idosos cresceram 12% em 2024.
Golpe do amor (estelionato sentimental)
Como Funciona: Criminosos criam perfis falsos em apps de relacionamento e pedem dinheiro após conquistar emocionalmente a vítima.
Falso funcionário do banco
Como Funciona: Ligam dizendo que houve fraude na conta e pedem dados pessoais ou senhas.
Mensagens falsas de parentes
Como Funciona: Golpistas fingem ser filhos ou netos pedindo dinheiro via WhatsApp.
Sites falsos e compras online
Como Funciona: Oferecem produtos com preços baixos e nunca entregam o produto.
Ajuda em caixas eletrônicos
Como Funciona: Se oferecem para ajudar e roubam dados ou cartões durante a operação.
Deepfakes e áudios falsos
Como Funciona: Usam inteligência artificial para simular vozes de autoridades ou celebridades promovendo produtos falsos.
Golpe do empréstimo consignado
Como Funciona: Usam dados vazados para contratar empréstimos em nome do idoso sem consentimento.
Cada um tem um jeito de andar diferente. Um dia desses, estando na praia, comecei a observar a forma de andar das pessoas e pude constatar ao vivo como andamos de forma diferente ! Uns andam colocando o peso nos pés mais à frente, outros tem uma forma diferente de balançar o corpo, uns balançam mais os braços, uns levantam mais o pé a cada passo, e por aí vai.
A biometria da marcha, ou gait biometrics, é uma técnica de identificação baseada na forma como uma pessoa caminha. Diferente de impressões digitais ou reconhecimento facial, essa abordagem permite identificar indivíduos à distância, de forma não invasiva e mesmo quando o rosto está coberto. Cada passo, cada balanço de braço, cada inclinação do quadril compõe uma assinatura única — tão pessoal quanto uma digital.
O reconhecimento pela forma de andar envolve a análise de mais de 20 características corporais em movimento:
Esses dados são capturados por câmeras ou sensores de pressão e processados por algoritmos de inteligência artificial que criam um “desenho” do andar da pessoa.
Com o avanço da inteligência artificial e da visão computacional, a biometria da marcha promete integrar sistemas de autenticação em cidades inteligentes, empresas e até dispositivos pessoais. A ideia de que “o corpo fala” nunca foi tão literal — e agora, ele também autentica.
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Em um mundo cada vez mais digitalizado, garantir a identidade de usuários sem comprometer a experiência do usuário é um desafio constante. A biometria comportamental surge como uma solução inovadora, oferecendo segurança contínua e invisível ao analisar como interagimos com dispositivos — e não apenas quem somos.
Biometria comportamental é uma tecnologia que identifica indivíduos com base em padrões únicos de comportamento. Diferente da biometria física (como impressões digitais ou reconhecimento facial), ela analisa ações como:
Esses dados são coletados passivamente e podem ser usados usados para criar um perfil comportamental único, que pode ser comparado em tempo real (durante o uso) para autenticação ou detecção de fraudes.
· Acurácia um pouco menor que as outras modalidades (fingerprint ou facial) , na faixa de 80 a 95%.
· Pode apresentar alta taxa de falsos negativos em ambientes ruidosos
Apesar dos benefícios, a biometria comportamental levanta questões importantes:
Com o avanço da inteligência artificial e aprendizado de máquina, a biometria comportamental tende a se tornar ainda mais precisa e integrada. Espera-se que ela seja combinada com outras formas de autenticação (multifator adaptativo), criando sistemas mais robustos e personalizados. Além disso, com o crescimento do trabalho remoto e da mobilidade digital, essa tecnologia será essencial para garantir segurança sem comprometer a usabilidade.
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Fraudes com IA: O Perigo de Usar Fotos nas Redes Sociais
Com o avanço da inteligência artificial, novas formas de fraude digital têm ocorrido— e uma das mais preocupantes envolve o uso indevido de fotos pessoais publicadas nas redes sociais. O que antes parecia inofensivo, como postar uma selfie ou uma imagem de perfil, hoje pode ser explorado por criminosos que usam IA para criar conteúdos falsos e enganar pessoas (deepfakes).
Caso Real
🕵️♂️ Fraude contra a Uber no Rio de Janeiro
A Operação Rota Falsa, conduzida pela Polícia Civil do RJ em 2025, revelou um esquema que usava IA para criar perfis falsos de usuários e motoristas na plataforma Uber. Os criminosos simulavam corridas curtas e alteravam o destino para cidades distantes, elevando o valor de R$ 10 para até R$ 800. A Uber arcava com a diferença, que era repassada ao motorista — também envolvido no golpe. Foram criadas mais de 480 contas falsas, e um dos suspeitos movimentou R$ 730 mil em apenas quatro meses.
Segundo uma pesquisa global realizada pela empresa iProov em 2024, 47% das organizações afirmaram já ter enfrentado ataques com deepfakes, e 70% dos executivos entrevistados acreditam que esses ataques terão alto impacto em suas empresas
🤖 Como a IA é usada para fraudes com fotos?
🎯 Quais são os riscos?
Impacto nas Empresas
Fraudes digitais envolvendo inteligência artificial, como deepfakes e manipulações de imagem, têm causado sérios prejuízos às empresas, afetando segurança, finanças e reputação. Estima-se que até 2026, 30% das empresas serão impactadas por conteúdos sintéticos, e os crimes cibernéticos podem gerar perdas globais de US$ 10,5 trilhões por ano até 2025. Além dos danos financeiros, 87% dos consumidores perderiam a confiança em marcas envolvidas em escândalos digitais, mesmo que indiretamente. Isso exige investimentos em tecnologia, educação e prevenção.
🛡️ Como a pessoa pode se proteger?
Como a empresa pode se proteger ?
1.Investir em novas tecnologias biométricas e tecnologias de detecção de deepfakes
2. Treinar colaboradores e conscientizar clientes
3. Reforçar políticas de segurança e compliance
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Artigo no canal Biometric News
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Quando a biometria por impressão digital é melhor ? (08/08/2025)
🔒 Maior precisão em ambientes controlados
• Impressões digitais têm alta taxa de acerto quando coletadas corretamente.
• Menos suscetível a falsos positivos em ambientes com boa qualidade de leitura.
🧤Ambientes com restrições visuais
• Ideal para locais onde o rosto pode estar coberto (máscaras, capacetes, óculos escuros).
• Útil em ambientes industriais, hospitais ou laboratórios
📵 Dispositivos com sensores dedicados
• Muitos smartphones e sistemas de segurança têm sensores de digitais mais rápidos e confiáveis que câmeras frontais.
• Impressão digital pode ser mais rápida para desbloqueio em dispositivos móveis.
🧬 Menor influência de fatores externos
• Iluminação, expressão facial, envelhecimento ou maquiagem não afetam a leitura da digital.
• Menos vulnerável a variações temporárias como barba ou cabelo
😶🌫️ Quando a biometria facial não é ideal
• Ambientes com pouca luz ou iluminação irregular.
• Mudanças faciais (cirurgias, envelhecimento, maquiagem pesada).
• Privacidade: algumas pessoas se sentem desconfortáveis com câmeras captando o rosto constantemente.
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Por que é tão frustrante cadastrar a foto nos sistemas biométricos faciais ? (Publicado no canal Biometric News no LinkedIn em 31/07/2025)
Quem nunca tentou cadastrar a foto nos aplicativos de biometria facial (incluindo o Gov.br) e se frustrou por ter que tentar várias vezes, mudar de lugar, mudar de iluminação, tirar o óculos, ter que tirar repetidas fotos.
Isso acontece em maior ou menor grau em todas as modalidades biométricas e parece ser um fator não muito levando em consideração pelas empresas que contratam biometria. Estamos falando da taxa de Falha na Inscrição (ou em inglês FTE - Failure to Enroll).
A Taxa de Falha na Inscrição (FTE - Failure to Enroll) representa a proporção de indivíduos que não conseguem concluir o processo de cadastramento em um sistema biométrico. Ocorre quando o usuário não consegue apresentar a característica biométrica exigida ou quando a amostra coletada é de qualidade inaceitável.
Causas Comuns da FTE
Relação com FTA
A FTE está intimamente ligada à Taxa de Falha na Aquisição (FTA - Failure to Acquire), que ocorre quando o sistema não consegue capturar uma amostra válida durante a autenticação. A FTE impede o cadastro inicial, a FTA afeta o uso contínuo do sistema.
Considerações Finais
A FTE é um indicador crucial da "universalidade" e "usabilidade" de sistemas biométricos. Reduzir essa taxa exige não apenas melhorias tecnológicas, mas também atenção à inclusão social e à diversidade física dos usuários. Estratégias como o uso de múltiplas modalidades e algoritmos adaptativos são essenciais para tornar os sistemas mais acessíveis e eficazes.
Saiba como as soluções da HA Tecno reduzem a Falha na Inscrição (FTE), preenchendo o formulário de interesse no link a seguir: Formulário de Interesse
Saiba mais sobre nossa solução de biometria e prova de vida no link a seguir: Informações sobre o LIVEID
Artigo no LinkedIn: Link para o artigo no LinkedIn
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Fraudes no INSS - O que podemos fazer ? (Publicado no canal Biometric News do LinkedIn em 26/07/2025)
Faz tempo que estou para comentar sobre isso, essa fraude absurda contra os aposentados que, infelizmente, ainda não gerou consequências aos envolvidos. Para quem não lembra, os aposentados do INSS foram vítimas de descontos não autorizados em suas aposentadorias de valores significativos totalizando cerca de R$ 6,3 Bilhões.
A Polícia Federal concluiu que mais da metade das fraudes no INSS entre 2015 e 2022 poderiam ter sido evitadas com o uso de biometria. Foram analisadas 245 operações, e em 58% delas, a coleta e cruzamento de dados biométricos teriam impedido os prejuízos, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão por ano.
Felizmente uma luz começa a aparecer no final do túnel, esta semana o governo federal anunciou que a biometria será obrigatória para acessar serviços públicos, como benefícios sociais e atendimentos em órgãos como INSS e Receita Federal. A medida faz parte de um plano de transformação digital que também prevê a integração das bases biométricas de diferentes instituições, como o TSE e a Caixa Econômica.
Infelizmente não abrange as associações que efetivavam os convênios que resultaram nas fraudes.
A boa notícia é que já surgiram soluções para ajudar a prevenir, como o nosso LIVEID, que faz checagens com a base nacional do SERPRO usando impressões digitais e que tem a prova de vida inovadora com batimentos cardíacos. Se tiver interesse em saber mais, clique no link aqui: LIVEID para Previdência (link)
Artigo no LinkedIn (link)